Bolsonaro rebate arcebispo: ‘Só bandidos tinham arma’

Na véspera, dom Orlando Brandes havia dito que ‘pátria amada não é pátria armada’
Jair Bolsonaro Rebateu As Declarações De Dom Orlando Brandes, Foto,Antonio Molina,FotoArena,Estadão Conteúdo Jair Bolsonaro Rebateu As Declarações De Dom Orlando Brandes, Foto,Antonio Molina,FotoArena,Estadão Conteúdo
Jair Bolsonaro Rebateu As Declarações De Dom Orlando Brandes, Foto,Antonio Molina,FotoArena,Estadão Conteúdo

Na véspera, dom Orlando Brandes havia dito que ‘pátria amada não é pátria armada’

Um dia depois das declarações do arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes, contrárias ao uso de arma de fogo pela população, o presidente Jair Bolsonaro disse que a liberdade individual dos cidadãos precisa ser assegurada. “Devemos nos preocupar com nossa liberdade, o bem maior de uma nação”, asseverou o chefe do Executivo federal. “Sem liberdade não há vida.”

Na terça-feira 12, durante a celebração da missa das 9 horas, a mais importante do dia no santuário, o arcebispo afirmou que pátria amada não é pátria armada. “Para ser pátria amada, uma República precisa ser sem mentira e sem fake news”, disparou. “Pátria amada sem corrupção, e pátria amada com fraternidade. Todos os irmãos construindo a grande família brasileira.”

Bolsonaro garantiu respeitar os bispos e as demais pessoas que tenham opiniões diferentes das suas, mas rechaçou a postura de Brandes. “O que acontece no Brasil é que só os marginais e os bandidos tinham arma de fogo”, afirmou. “Não pude aprovar a lei como queria, mas alteramos decretos e portaria para que a arma de fogo seja uma realidade.”

O chefe do Executivo federal esteve nesta quarta-feira, 13, em Miracatu, no Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, para entregar cerca de 4 mil títulos de regularização fundiária a assentados da reforma agrária na região. Seu irmão, Renato Bolsonaro, é chefe de gabinete da prefeitura.

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