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Bolsonaro: “Não acredito em guerra civil. Não provocamos”

Presidente falou sobre a reeleição e o embate entre o deputado Otoni de Paula e o STF

Em entrevista à Rádio Jornal Pernambuco, nesta quinta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro reafirmou que não tem certeza se irá disputar a reeleição no pleito de 2022. Segundo o chefe do Executivo, até o ano que vem, “tudo pode acontecer”. Bolsonaro, no entanto, pondera que parte da dúvida é sobre não ter uma legenda para o pleito.

– Não consegui até o momento ter um partido para dizer que vamos disputar as eleições – declarou.

Apesar das incertezas, o presidente disse que já tem planos para a formação de um novo governo. De acordo com Bolsonaro, se ele disputar o pleito, seus interesses principais se referem à formação de uma bancada de senadores e de deputados federais. Já sobre governadores, o chefe do Executivo sinaliza interesse, mas pontuou que é “segundo plano”.

Mesmo reconhecendo que precisa de aliados para o cargo no Executivo, Bolsonaro relembra que, nas eleições de 2018, seu “aliado foi o Brasil”.

O presidente reiterou suas críticas à urna eletrônica e afirmou que, na exposição que fez em suas lives semanais, conseguiu provar que o sistema é frágil. Bolsonaro reforçou que seu desejo é por eleições “limpas e democráticas”.

Bolsonaro também se posicionou sobre o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que foi alvo de uma ordem de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na sexta-feira (20). O chefe do Executivo reforçou que o deputado é aliado, mas não porta-voz, e defendeu que o parlamentar tem direito à liberdade de expressão.

– Não acredito em guerra civil. Não provocamos nem queremos isso – esclareceu o presidente, dizendo não poder se responsabilizar pelas opiniões emitidas pelo deputado.

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