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Bolsonaro manda ao Congresso projeto para cortar R$ 22 bilhões em benefícios fiscais

Texto estava previsto originalmente na PEC Emergencial, aprovada para controlar os gastos públicos durante a pandemia de covid-19

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional o Plano de Redução Gradual de Incentivos e Benefícios Fiscais. O objetivo do governo é que, ao fim de oito anos, esses benefícios sejam mantidos em um patamar igual ou inferior a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Segundo a administração federal, a projeção é um corte de R$ 22 bilhões em gastos tributários — R$ 15 bilhões já no primeiro ano. O restante seria feito de forma gradual, com a não renovação dos atuais benefícios fiscais.

O texto estava previsto originalmente na PEC Emergencial, aprovada para controlar os gastos públicos durante a pandemia de covid-19. A proposta de Orçamento de 2021 prevê que as renúncias fiscais representem R$ 307,9 bilhões.

De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, a proposta encaminhada por Bolsonaro ao Congresso “torna o sistema tributário mais justo e simples ao eliminar distorções, reduzir benefícios que não atingem finalidades relevantes para a sociedade e encerrar regimes tributários considerados obsoletos.”

O governo afirma que o corte não atingirá inventivos fiscais relacionados à cesta básica, ao Simples Nacional, à Zona de Franca de Manaus e às bolsas de estudantes.

A expectativa da equipe econômica é que o texto seja aprovado até o fim do ano e entre em vigor a partir de 2022.

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