Bolsonaro diz que o passaporte da vacina é uma ‘discriminação’

Em entrevista ao canal CNN Brasil, presidente falou do Brasil e dos desafios enfrentados por seu governo
Presidente Jair Bolsonaro Em Entrevista Ao Canal CNN Brasil Foto, Reprodução,CNN Brasil Presidente Jair Bolsonaro Em Entrevista Ao Canal CNN Brasil Foto, Reprodução,CNN Brasil
Presidente Jair Bolsonaro Em Entrevista Ao Canal CNN Brasil Foto, Reprodução,CNN Brasil

Em entrevista ao canal CNN Brasil, presidente falou do Brasil e dos desafios enfrentados por seu governo

Nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista ao canal CNN Brasil, para falar sobre a situação econômica do Brasil e dos desafios enfrentados por seu governo. Ele disse que o país foi um dos que “que menos sofreu economicamente com a pandemia”, criticou os passaportes da vacina e disse acreditar que não teremos “racionamento” de energia.

Bolsonaro iniciou a entrevista falando sobre algumas ações tomadas por seu governo e disse que o país está melhorando.

– O Brasil está melhorando, apesar dos problemas adversos que encontramos na natureza e ate mesmo [de] alguns problemas internos, que é comum acontecer quando se negocia no mundo político – apontou.

O chefe do Executivo foi, então, questionado sobre as expectativas econômicas para o Brasil e a previsão do Produto Interno Bruto (PIB).

– Lamentamos os problemas. Não é apenas o Brasil; é o mundo todo. E repito: o Brasil está sendo um dos países que menos sofreu economicamente com a pandemia. E é um dos países que melhor está se saindo pós-pandemia. Tanto que o PIB nosso, no ano passado, perdemos 4%, quando o mundo achava que perderíamos 10% […] No corrente ano, a última projeção de crescimento do Brasil é 5.4%. Estamos saindo da pandemia de forma bastante forte. Agora, as respostas não são de imediato; [são] a curto e médio prazo. Só no mês de agosto, geramos 370 mil novos empregos – explicou.

O presidente também voltou a criticar as políticas de lockdown e lamentou a nova iniciativa de adotar “passaportes da vacina”.

– O Brasil está indo bem; agora, os informais ainda estão com dificuldade. Quem aprisionou dentro de casas os informais não foi o governo federal, porque desde o começo eu falei: “devemos cuidar do vírus e do desemprego”, e muitos acharam que era penas do vírus […] A gente espera que os governadores não pratiquem mais políticas de lockdown e nem essa, que está na moda, do “passaporte da vacinação”, [pois é] uma maneira de discriminar e separar as pessoas – destacou.

Por fim, Bolsonaro falou sobre a crise hídrica pela qual o país passa e explicou que o governo segue seu trabalho para resolver a situação. O presidente disse acreditar ainda que não acredita em um racionamento de energia.

– Fomos obrigados a decretar uma bandeira acima da vermelha. Não é maldade do governo […] A gente pede a Deus que mande uma chuva para a gente, porque nossa crise hídrica é a maior nos últimos 91 anos. Não acreditamos em racionamento, mas sempre dá para pedir a população para apagar um ponto de luz em casa […] O governo tem trabalhado desde 2019, [quando] não tínhamos crise. Nós zeramos os impostos de importação de placa voltaica para quem quiser energia solar em sua residência. Estamos fazendo muito desde antes da pandemia. E, graças a isso, [por] antecipar problemas, [é] que o Brasil não está em uma situação mais complicada – concluiu.

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