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Jair Bolsonaro espera privatizar “monstrengo” da Petrobras

Presidente também criticou a reforma tributária em curso

O presidente Jair Bolsonaro fez críticas, nesta quarta-feira (10), à Petrobras e à reforma tributária em andamento no Congresso.

Em entrevista à Rádio Cultura FM, do Espírito Santo, o chefe do Executivo disse que as alterações no sistema de cobrança de impostos não são o que o governo esperava.

– A tributária é complicada. Passei 28 anos como parlamentar. Essa reforma tributária que está aí não era o que a gente esperava, mas está caminhando. A gente espera que dê certo – declarou o presidente.

O texto da reforma, no entanto, está travado no Congresso.

Bolsonaro também voltou a criticar a Petrobras. Nesta quarta, chamou a estatal de “monstrengo” e disse querer privatizar “parte dela”, sem, contudo, dar detalhes.

– Não tenho ingerência sobre a Petrobras. Espero privatizar parte dela, o que não é fácil. Petrobras é um monstrengo, uma estatal com monopólio e vive a vida em função dela – afirmou o presidente, que já disse que a petrolífera deveria gerar menos lucro.

AUXÍLIO BRASIL

Um dia após a Câmara dos Deputados aprovar a PEC dos Precatórios em segundo turno, Bolsonaro ainda voltou a dizer, durante a entrevista, que o governo não pode pagar um benefício acima de R$ 400 no Auxílio Brasil.

– A gente sabe que não pode dar mais do que isso, para a inflação não explodir. […] Eu posso me dar bem com o programa, mas não quero que o povo passe fome – disse.

Ao postergar o pagamento de dívidas transitadas em julgado e mexer no teto de gastos, a PEC dos Precatórios abre espaço fiscal para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400 até o fim de 2022, ano eleitoral, e para ampliar o pagamento de emendas parlamentares.

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