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Meu único crime foi tentar proteger o país daqueles que querem destruí-lo, diz Donald Trump

Ex-presidente discursou para apoiadores em Mar-a-Lago, sua mansão de luxo em Palm Beach, na Flórida

O ex-presidente discursou na noite desta terça-feira (4) para apoiadores em Mar-a-Lago, sua mansão de luxo situada em Palm Beach, na Flórida. Antes de embarcar em seu voo de volta para a Flórida, ele fez uma publicação em sua conta do Truth Social, afirmando que a “audiência foi chocante para muitos” e argumentando que “não havia caso”.

Em Mar-a-Lago, Trump começou o discurso afirmando que “nunca pensou que uma coisa dessas poderia acontecer em América”. Na sequência, disse que o único crime que cometeu foi ter “tentado proteger o país daqueles que querem destrui-lo”. Ele ressaltou também que o caso, ao qual ele se referiu como “falso”, foi trazido à tona para prejudicá-lo na campanha à corrida presidencial, em 2024.

O ex-presidente listou todas as formas pelas quais diz ter sido perseguido desde o lançamento de sua campanha de 2016, inclusive os dois impeachments que sofreu e a invasão do FBI em 2022 para recuperar documentos confidenciais do governo na propriedade de Mar-a-Lago. Nos Estados Unidos, basta a aprovação da Câmara dos Deputados para que o presidente sofra impeachment, embora ele não seja afastado.

A acusação

Trump é acusado de falsificar registros empresariais para esconder pagamentos feitos em troca do silêncio de pessoas. Segundo Alvin Bragg, promotor distrital de Manhattan, ele teria pagado por serviços fictícios em 2017 para cobrir o pagamento desses crimes, ocorridos no ano anterior, às vésperas do pleito.

Trump teria dado 34 declarações falsas e feito com que outros dessem declarações falsas também. O ex-presidente alegava, por exemplo, estar pagando seu advogado, Michael Cohen, por serviços jurídicos, quando “isso não era verdade”. Cohen admitiu ter pagado US$ 130.000 (R$ 660.000) à atriz Stormy Daniels, às vésperas da eleição presidencial, em troca do silêncio dela sobre um relacionamento extraconjugal com Trump.

Além do caso envolvendo Stormy, outros dois casos de suborno foram denunciados. O primeiro diz respeito a um pagamento de US$ 30 mil (R$ 152.000), feito por meio de um intermediário a um antigo porteiro da Trump Tower que acusava Trump de ter um filho fora do casamento. O segundo, por sua vez, envolveu uma mulher que recebeu US$ 150 mil de um jornal americano em troca de não falar nada sobre um relacionamento sexual que teve com Trump. A mulher não foi identificada no processo, mas tem sido frequentemente apontada como Karen McDougal, uma antiga coelhinha da Playboy. As informações são do R7.

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