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Evento com drag queens para crianças gera críticas nos EUA

Teatro em Cleveland (EUA) promove evento com drag queens para crianças com drag queen para ‘quebrar estereótipos’.

Um teatro de Cleveland, nos Estados Unidos, tem gerado controvérsia ao promover eventos em que drag queens contam história para crianças a partir dos 3 anos de idade.

Na edição mais recente da “Drag Queen Story Hour” (que pode ser traduzida como “Hora da História Drag Queen”), a drag queen Veranda L’Ni leu o livro Como Grinch Roubou o Natal e interpretou a música-tema do filme Frozen, devidamente vestida como Elsa, a protagonista da história. A apresentação ainda teve a participação de uma segunda drag queen: Rhett Corvette, que por acaso também é presença constante em um evento chamado “missa negra“.

O site do teatro Near West afirma que o programa com as drag queens é indicado para crianças de 3 a 8 anos de idade. “Nós criamos um ambiente acolhedor, em que aspirantes a leitores podem celebrar a diversidade e a inclusão e quebrar o estigma em torno de estereótipo de gêneros nocivos”, orgulha-se o teatro, em sua página na internet.

Embora tenha surgido em 2019, o programa voltou a repercutir há poucos dias, quando o político republicano Josh Mandel se queixou do fato de que a rede de hospitais University Hospitals, que recebe recursos públicos, patrocina o evento. “Essa insanidade (e abuso infantil) financiada com recursos públicos precisa ser parada”, afirmou Mandel, que atualmente disputa uma vaga no Senado e já ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Ohio. O Bank of America também apoia o show das drag queens para crianças.

A iniciativa em Cleveland é parte de um projeto maior, que mira no público infantil, sob o pretexto de combater o preconceito. Segundo a coordenação nacional do “Drag Queen Story Hour”, 26 Estados já têm projetos semelhantes.

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